storms!
Há alguns anos atrás fui participante de uma experiência única que acho que modificou todo o resto da minha vida!
Não sei precisar o ano, mas sei que o meu irmão mais novo ainda estava longe de aparecer e a mais nova de então ainda era pequenina, por isso deve ter sido em meados de 80, no dia 15 de Agosto. Fomos os 8 jantar fora, a Leça, para festejar os anos de casados dos meus Pais. Lembro-me que estava um dia quente a abafado e o meu Pai, como sempre, já adivinhara uma tempestade a vir... Depois de jantar fomos comer gelados de pau (como a minha Mãe lhes chama) e até me lembro que comi Cornetto de Morango, o meu favorito!
Bem, o tempo estava muito agradável e entre o restaurante e os gelados (porque nunca os há por perto quando se quer!) demos uma passeata a pé! E tudo começou aí, uma trovoada pesada que ainda só se via ao longe, mas que se sentia chegar!
A minha Mãe (que para quem não sabe, é, entre outras coisas, Física) entusiasmou-se com tudo aquilo e achou que a noite era perfeita para uma mini-aula... Lá fomos os 8 na carrinha Peugeot - daquelas de mil lugares - até ao Paço da Boa Nova e chegados ao limite do caminho saímos todos do carro e ficámos a admirar a o mar e a tempestade, que entretanto chegara com toda a pompa e circunstância!
A minha Mãe estava eufórica e explicava entre risos o porquê dos nossos cabelos estarem todos em pé! Na altura tambem achámos muita piada àquele fenómeno físico (mas a verdade é que não o saberia explicar hoje!)... o meu Pai, já impaciente e com pressa porque adivinhava o que viria dava pequenos pontapés no chão e lá ia chamando entre passas do cigarro:
Não sei precisar o ano, mas sei que o meu irmão mais novo ainda estava longe de aparecer e a mais nova de então ainda era pequenina, por isso deve ter sido em meados de 80, no dia 15 de Agosto. Fomos os 8 jantar fora, a Leça, para festejar os anos de casados dos meus Pais. Lembro-me que estava um dia quente a abafado e o meu Pai, como sempre, já adivinhara uma tempestade a vir... Depois de jantar fomos comer gelados de pau (como a minha Mãe lhes chama) e até me lembro que comi Cornetto de Morango, o meu favorito!
Bem, o tempo estava muito agradável e entre o restaurante e os gelados (porque nunca os há por perto quando se quer!) demos uma passeata a pé! E tudo começou aí, uma trovoada pesada que ainda só se via ao longe, mas que se sentia chegar!
A minha Mãe (que para quem não sabe, é, entre outras coisas, Física) entusiasmou-se com tudo aquilo e achou que a noite era perfeita para uma mini-aula... Lá fomos os 8 na carrinha Peugeot - daquelas de mil lugares - até ao Paço da Boa Nova e chegados ao limite do caminho saímos todos do carro e ficámos a admirar a o mar e a tempestade, que entretanto chegara com toda a pompa e circunstância!
A minha Mãe estava eufórica e explicava entre risos o porquê dos nossos cabelos estarem todos em pé! Na altura tambem achámos muita piada àquele fenómeno físico (mas a verdade é que não o saberia explicar hoje!)... o meu Pai, já impaciente e com pressa porque adivinhava o que viria dava pequenos pontapés no chão e lá ia chamando entre passas do cigarro:
Oh M.E. isso é um perigo!! Vamos embora antes que comece a chover!
E pronto, depois da aventura dos cabelos em pé, lá nos metemo-nos no carro em direcção a casa, todos meios lambuzados do gelado! Quando estávamos a passar a ponte móvel em Matosinhos caiu um raio (e confirmei com o meu Pai que isto não foi a minha imaginação) numa das gruas de Leixões e fez um barulho tremendo!! Por essa altura começou também a chover torrencialmente e a minha irmã mais nova desatou num pranto!! De tal forma que o meu Pai achou mais seguro irmos para o Ribeirinho (onde vivia a Bivó) esperar que a chuva acalmasse... O espaço entre o carro e a porta da garagem de casa era tão pequeno que a porta do carro não abria completamente, e ainda ainda assim, lembro-me que ficámos de tal modo ensopados que já em casa da Bivó andámos as mais pequenas em cuecas e a minha Mãe a secar as roupas com o secador!
Enfim, foi de facto uma aventura que por mais que cresça não me esqueço!
E pronto, depois da aventura dos cabelos em pé, lá nos metemo-nos no carro em direcção a casa, todos meios lambuzados do gelado! Quando estávamos a passar a ponte móvel em Matosinhos caiu um raio (e confirmei com o meu Pai que isto não foi a minha imaginação) numa das gruas de Leixões e fez um barulho tremendo!! Por essa altura começou também a chover torrencialmente e a minha irmã mais nova desatou num pranto!! De tal forma que o meu Pai achou mais seguro irmos para o Ribeirinho (onde vivia a Bivó) esperar que a chuva acalmasse... O espaço entre o carro e a porta da garagem de casa era tão pequeno que a porta do carro não abria completamente, e ainda ainda assim, lembro-me que ficámos de tal modo ensopados que já em casa da Bivó andámos as mais pequenas em cuecas e a minha Mãe a secar as roupas com o secador!
Enfim, foi de facto uma aventura que por mais que cresça não me esqueço!
E a forma como influenciou a minha vida?!
Eu sou daquelas que, quando há trovoada, fica impossível de se aturar! Além de ficar com uma tremenda enxaqueca! Eu acho que são influências do tempo, alguns acharão que é só mau feitio, mas a verdade é que esta semana trovojou quase todos os dias e andei quase todos os dias a tomar Clonix”es” a ver se a dor de cabeça e o mau feitio iam embora!
Ainda por cima, as vacas das nunvens fazem questão de se alojar mesmo em cima de nossa casa, por isso é um reboliço constante e de vez em quando lá vai um raio mais longe, com um estrondo assustador!
Enfim, sou temperamental, I guess... E acho que foi de andar uma noite com os cabelos em pé!!
Já agora, ao sair do trabalho, debaixo de trovoada forte disse a Katherine (porteira da Agência):
Finnaly the typical summer of Carolinas is here! Rain and storms every end of the day!!
Simpático, não é?
Eu sou daquelas que, quando há trovoada, fica impossível de se aturar! Além de ficar com uma tremenda enxaqueca! Eu acho que são influências do tempo, alguns acharão que é só mau feitio, mas a verdade é que esta semana trovojou quase todos os dias e andei quase todos os dias a tomar Clonix”es” a ver se a dor de cabeça e o mau feitio iam embora!
Ainda por cima, as vacas das nunvens fazem questão de se alojar mesmo em cima de nossa casa, por isso é um reboliço constante e de vez em quando lá vai um raio mais longe, com um estrondo assustador!
Enfim, sou temperamental, I guess... E acho que foi de andar uma noite com os cabelos em pé!!
Já agora, ao sair do trabalho, debaixo de trovoada forte disse a Katherine (porteira da Agência):
Finnaly the typical summer of Carolinas is here! Rain and storms every end of the day!!
Simpático, não é?
Como disse ao J., viemos para uma zona tropical, sem as tropicalisses!
Só mesmo com as monções!
Haja paciência!!!!
Comments
Junta-te ao clube!
Eu só tenho é pena, muito sinceramente, de não ter uma história tão interessante que o justifique!
Pelo menos teria uma boa desculpa!
;)
Um beijão para ti,
CláudiA
Quanto au mau humor, eu já nasci mal humorada!!!
Beijocas
Lalisca
é uma chatice...
Beijinhos
não é q tenha medo, mas aquele barulho inquieta-me.
ainda fui ao quarto da minha mae:
-"mae, tas a dormir?"
-"tava!"
-"como é q consegues dormir com este barulho todo?? o mundo ta a acabar!!"
-"ai é tao bonito ver os relampagos! n sejas palerma, vai pa cama."
e pronto...
beijinho pa ti
Mesmo que sejam só descargas do cérebro.... significa que estamos no bem bom ;)
Bjs
Que experiencia, hein?? nao tenho nada do genero com trovoada, mas sera que a tua mae ainda hj se entusiasma tanto com o fenomeno?
Nada de stress e de ficar temperamental... agora um cornetto, sempre se aceita :)
Gostei imenso do teu post.
Creio que tem um bocado de Humor. Ou será impressão minha?
A mim as trovoadas não me metem medo, simplesmente não gosto da chuva (eu sei! eu sei! "ela faz muita falta" e patati patatá), mas não gosto. Fico com um mau humor terrível. E passo a explicar: Como eu nasci em Angola, onde as chuvadas, duravam cerca de 1 hora a 15 minutos, aqui eu fico "furioso", pois duram dias, semanas, meses.
E também porque não gosto nada daquelas alturas em que "cai" uma "batega", e a Luz decide faltar, ai então, fico piurso (pior que urso).
Enfim...é o País que temos. Quando deve chover (para dar uma ajuda preciosa aos Bombeiros) é quando não chove e quando nos estávamos a habituar ao calorzinho, é quando regressam as chuvas.
E eu que, durante todo o ano, anseio pelo Verão, porque gosto imenso do tempo quente, mas não muito quente, nem muito frio, digamos que...ameno.
E pronto!
Como podes verificar, eu também não sou muito "amigo" do tempo chuvoso.
Um beijinho:
M.M.
Beijos.
ANTEONTEM IAMOS FICANDO SEM CASA. A TROVOADA ESTEVE MESMO EM CIMA DO NOSSO PRÉDIO.
BEIJINHOS
just for the record: eu ADORO trovoadas, acho um especatulo tremendo mas bonito, como as marés vivas! Alias, sempre que nao chove mas troveja, venho ca para fora e deito-me no relvado a ver o show!
So nao gosto é da ressaca...
P.S.: Alguém devia dizer à tua mãe que os Cornetos de Morango não têm pau... :D
Beijos
Jokinhas ;)
Obrigada pelos comentários no meu blog.
Beijinhos.
:-*
MAS (grande interjeição!) entendo que levar (salvo seja!!) com relâmpagos&trovões, seguidos de chuva, todos os fins-de-tarde ... santa paciência, irra!!
Estou solidária com essa tua neura, porque em BXL sofremos muito com o tempo!! ;))
Beijinhos,
Sinapse
Eu também não sou grande apreciadora de tempestades!!! Já passei por algumas situações desagradáveis!!!
Olha...é ter paciência e calma!
Beijinhos
Já alguma vez te disseram que tens bastante jeito para contar histórias? Pregas as pessoas ao monitor:)
beijinhos e poucas trovoadas e tempestades para esses lados!