i rock
há dias que são uma treta!
Aqueles em que de manhã a coisa já começa mal porque não conseguimos atinar com o café, e a partir daí parece que nada mais vai atinar!
E depois na secretária as coisas amontoam-se, as pessoas maltratam-se, as ideias esvanecem, as boas intenções vão para o diabo e está cada um a sacudir de si mesmo a poeira dos ombros. Nestes dias não gosto de trabalhar.
Sempre corri por gosto, mesmo cansada, mas lá está, há dias tão de merda e de treta que fico maluca! E de mentes malucas não sai boa coisa, por isso fico calada, tapo buracos, carrego a carroça, amenizo o que posso e faço o que sei. E deixo que batam no mensageiro. Devia ser mais vocal, às vezes.
E depois fico num aparente sossego a pensar que a hierarquia é lixada, que as contas no fim do mês não vão cessar por solidariedade e que eu gosto mesmo de trabalhar e que idiotas e idiotices come with the job.
As relações no trabalho são mesmo obrigatórias?... Se eu enviar um email a pedir que não me dirijam a palavra durante umas horas será que cola?... um dia tento, hoje não foi o dia!
Digo um chorrilho de palavrões a quem posso, penso noutro tanto pelos que não posso dizer, tomo mais um café (a ver se a merda da máquina atina), fumo uma cigarrilha, desligo as colunas e ponho os headphones e volto a pegar em papéis, em telefones, em emails e em pessoas. E levo tudo numa só onda à minha cabeça, faço um tsunami danado e pronto: já estou quase pronta para outra. Amanhã a poeira já pousou, a banda sonora vai ser outra. Amanhã vou acordar e lembrar-me que adoro trabalhar e que o trabalho me adora!
Não preciso de vender isto a ninguém, faço-o e pronto. Amanhã logo veem. Pelo menos até me irritar se a máquina de café não colaborar.
Aqueles em que de manhã a coisa já começa mal porque não conseguimos atinar com o café, e a partir daí parece que nada mais vai atinar!
E depois na secretária as coisas amontoam-se, as pessoas maltratam-se, as ideias esvanecem, as boas intenções vão para o diabo e está cada um a sacudir de si mesmo a poeira dos ombros. Nestes dias não gosto de trabalhar.
Sempre corri por gosto, mesmo cansada, mas lá está, há dias tão de merda e de treta que fico maluca! E de mentes malucas não sai boa coisa, por isso fico calada, tapo buracos, carrego a carroça, amenizo o que posso e faço o que sei. E deixo que batam no mensageiro. Devia ser mais vocal, às vezes.
E depois fico num aparente sossego a pensar que a hierarquia é lixada, que as contas no fim do mês não vão cessar por solidariedade e que eu gosto mesmo de trabalhar e que idiotas e idiotices come with the job.
As relações no trabalho são mesmo obrigatórias?... Se eu enviar um email a pedir que não me dirijam a palavra durante umas horas será que cola?... um dia tento, hoje não foi o dia!
Digo um chorrilho de palavrões a quem posso, penso noutro tanto pelos que não posso dizer, tomo mais um café (a ver se a merda da máquina atina), fumo uma cigarrilha, desligo as colunas e ponho os headphones e volto a pegar em papéis, em telefones, em emails e em pessoas. E levo tudo numa só onda à minha cabeça, faço um tsunami danado e pronto: já estou quase pronta para outra. Amanhã a poeira já pousou, a banda sonora vai ser outra. Amanhã vou acordar e lembrar-me que adoro trabalhar e que o trabalho me adora!
Posso até escolher uma roupa gira, ver se tenho tempo de secar o cabelo (e até talvez me pinte no
carro), mas na verdade não preciso, quem me vir vai saber! Hei-de estar recarregada daquela atitude que alguns detestam, que é precisamente aquela que lhes falta talvez? Que somos os maiores, que não nada me é impossível, que me basto e que sou muito boa naquilo que faço, que sei errar e assumir isso sem achar que sou a pior do mundo e nada me vale.
Não preciso de vender isto a ninguém, faço-o e pronto. Amanhã logo veem. Pelo menos até me irritar se a máquina de café não colaborar.
Comments