à 4ª é de vez?

Um dia acaba a ilusão de conseguimos fazer tudo sozinhas, de que a casa até se mantém razoável, as camisas mais ou menos apresentáveis e de que ninguém vai reparar que estamos a jantar a mesma coisa pela 3ª vez numa semana. O dia é quando temos filhos e trabalho.

Por acaso até sou daquelas que gosta da lida da casa (passar a ferro nem por isso). Gosto de ter as coisas à minha maneira, não adoro cozinhar só porque me falta imaginação mas quando começo até não corre mal. Gosto de ter as coisas arrumadas e limpas por isso gosto de o fazer (e como não me faz diferença um vinco na roupa não gosto de passar... deve ser essa a lógica!).
Mas veio uma criança e correu tudo bem, não tínhamos empregada e vivíamos felizes e contentes! Veio a segunda e de vez em quando já dava jeito uma ajuda na lida porque senão descambava. Veio a terceira e vamos agora para a 4ª empregada desde então (juro que a culpa não é minha!).

É uma grande chatice quando todo o processo começa.
A primeira foi inigualável, a segunda uma anedota e esta uma ternura. Ternura essa que agora vai estudar religião para Inglaterra?!
Ternura a quem dei uma chave de casa, fui fiadora de um contrato de arrendamento, a quem deixei o meu filho durante 1 ano inteiro... damn it! E mais uma vez os standards estão altos, vai ser difícil começar tudo de novo, encontrar os pontos comuns, limar os não comuns, mostrar, ensinar, pedir, dar. Aceitar as fraquezas, dela e minhas...

Novas promessas, novos contratos, nova confiança. Venham elas!

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