das declarações

Já se sabe, sou uma romântica. Perco-me nos filmes, choro nos livros, emociono-me com a vida real. Muito facilmente. E todos os anos há uma série de coisas novas que desafiam os meus sacos lacrimais, o meu desafio de tornar a realidade mais parecida com a ficção, de ter poderes especiais, de viver com uma banda sonora sempre a tocar (its there anyway...)

Ontem começou aquilo por que espero o ano inteiro. Uma parvoíce d'um filme, um elogio à banalidade que podia não passar disso, mas que em coisas pequenas faz-nos desejar ser a Bridget Jones (versão antiga!). E todos os anos derreto-me com o senhor que que declara à "velha vaca" que regressa depois de um affair que sem ela "não funciona", adoro a amizade que aqueles 4 tem, o companheirismo vulgo mas do mais genuíno, adoro as resoluções que nunca se concretizam, adoro o flirting inocente (que depois não é tão inocente assim!) mas sobretudo adoro o Darcy. É o tipo de gajo com quem me imaginaria a vida toda e percebo que o meu com alguns retoques físicos era tal-e-qual (quase quase...). Comedido nas palavras e nos atos, preocupado com as aparências, profissional de sucesso, slightly workaholic, acutilante nas observações, um clássico.
E o momento pelo qual todas esperamos (eu espero concerteza) acontece. Aquele em que as expectativas e exigências de todas as mulheres sobrem um bocadinho:

E ficamos mais um ano a pensar que todos os dias devíamos ter um Darcy na nossa vida, someone who'd love us just as we are!