do ano novo
Eu acredito pouco em resoluções de ano novo.
Acho que estamos todos um pouco tocados nos dias que seguem o virar do ano e só dizemos estupidezes. Fazemos promessas que sabemos que não vamos conseguir cumprir e pior, fazêmo-las publicamente, porque hoje em dia, se não estiver no FB não é verdade!
Eu gosto de pensar no que vou fazer, gosto de ter alguns (muito poucos!) objectivos delineados para o decorrer do ano, mas tanto os faço dia 1 de janeiro como faço dia 17 de novembro. Acho que o potencial de cumprir aquilo que se promete com a boca cheia de maltesers (eu não gosto de passas!) depressa se esvanece nos dias quando regressam à realidade, depressa se esquece quando alguma coisa mais importante ou permente se intromete, depressa se ignora quando a vontade já não é tanta.
Acredito que seja muito bom traçar metas, eu faço-o para muitas outras coisas, mas a febre da passagem d'ano não cola! Gosto mesmo de viver um dia de cada vez... E Janeiro cai em força no trabalho, por isso que se danem os planos pessoais porque nos profissionais é a loucura e tenho é que sentar o rabo na cadeira e dar o litro!
Janeiro já vai em dia 7 e a loucura está ainda a levantar do chão, ainda só piscou um olhito e já tanta coisa se passou. Os miúdos começaram hoje as aulas "à séria", já tive reuniões, sessões de terapia, trabalhos de casa, reformulação de mochilas e cadernos, restauro de sapatos. E os pobres coitados vivem iludidos de que tudo começa de novo, que o ano passado nada tem de ligação a este. Eu percebo-os. Lembro-me de na minha 2ª ou 3ª classe ter chegado ao Natal e ter dado os meus livros à minha irmã a seguir. Fiquei danada quando percebi que ainda não tinha chegado essa altura. Que tanta excitação era só mesmo para virar o calendário e não por que o ano tinha acabado.
É uma continuação, deo gracias. É o tempo de ponderar as avaliações (de todos nós) que chegam em boletins mega formais e de acertar agulhas e afinar as coisas para a próxima pausa. É a continuação da nossa vida como a conhecemos, sem mais nem menos. É só mais um dia no calendário.
Acho que estamos todos um pouco tocados nos dias que seguem o virar do ano e só dizemos estupidezes. Fazemos promessas que sabemos que não vamos conseguir cumprir e pior, fazêmo-las publicamente, porque hoje em dia, se não estiver no FB não é verdade!
Eu gosto de pensar no que vou fazer, gosto de ter alguns (muito poucos!) objectivos delineados para o decorrer do ano, mas tanto os faço dia 1 de janeiro como faço dia 17 de novembro. Acho que o potencial de cumprir aquilo que se promete com a boca cheia de maltesers (eu não gosto de passas!) depressa se esvanece nos dias quando regressam à realidade, depressa se esquece quando alguma coisa mais importante ou permente se intromete, depressa se ignora quando a vontade já não é tanta.
Acredito que seja muito bom traçar metas, eu faço-o para muitas outras coisas, mas a febre da passagem d'ano não cola! Gosto mesmo de viver um dia de cada vez... E Janeiro cai em força no trabalho, por isso que se danem os planos pessoais porque nos profissionais é a loucura e tenho é que sentar o rabo na cadeira e dar o litro!
Janeiro já vai em dia 7 e a loucura está ainda a levantar do chão, ainda só piscou um olhito e já tanta coisa se passou. Os miúdos começaram hoje as aulas "à séria", já tive reuniões, sessões de terapia, trabalhos de casa, reformulação de mochilas e cadernos, restauro de sapatos. E os pobres coitados vivem iludidos de que tudo começa de novo, que o ano passado nada tem de ligação a este. Eu percebo-os. Lembro-me de na minha 2ª ou 3ª classe ter chegado ao Natal e ter dado os meus livros à minha irmã a seguir. Fiquei danada quando percebi que ainda não tinha chegado essa altura. Que tanta excitação era só mesmo para virar o calendário e não por que o ano tinha acabado.
É uma continuação, deo gracias. É o tempo de ponderar as avaliações (de todos nós) que chegam em boletins mega formais e de acertar agulhas e afinar as coisas para a próxima pausa. É a continuação da nossa vida como a conhecemos, sem mais nem menos. É só mais um dia no calendário.
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