do carrossel
Quando não sabemos o que queremos. Quando está tudo bem até ao minuto em que começa a não estar.
Ligam de casa, a máquina de café não funciona, o trabalho empilha, os papeis espalham-se e ficam em standby. E depois parece qualquer coisa do estilo carrossel, em que cai o leão e depois vai o cavalo, a chávena, o boi e o piriquito! Cai tudo atrás e assim se adivinha uma semana de merda.
Ficamos passivos porque o poder não é nosso, ouvimos os recados e passamos as mensagens. Lixa-se sempre o mensageiro, já se sabe. Miscommunication é um problema grave, seja em que for. Depois vem o resto da semana, vagarosa, chata e pesada. Andamos como podemos. Pedimos favores e cobramos outros tantos.
Somos constantemente avaliados, ficamos perdidos porque já não sabemos quem avalia. Ficamos frustrados com os resultados, damos pulinhos e tomamos café sobre as pequenas vitórias.
Tiramos um tempo, saímos, arejamos, voltamos e pimbas, toma lá mais uma chicotada! Chovem emails, telefones, papéis por todo o lado, e eu de tacões, qual parva?!
Chegamos a quarta e pensamos que já faltou mais, e já quase que podemos mandar tudo à fava. Não podemos.
Tudo se repete, tudo continua, tudo fervilha... a predisposição não ajuda, mas caramba, haja alguma piedade... olho para as pessoas com olhos atentos e parecem mudas, tipo filme, não ouvi nada. Automatizo um bocado e peço: manda-me um email, posso esquecer-me... God! Eu? Esquecer-me?! estou podre ou velha, não estou em mim... ou estou?
Chega sexta e o terror que às vezes tenho do fim de semana ganha uma tonalidade diferente. Adivinho um fim de semana de introspecção, de auto-avaliação, de ponderação de tudo o que faço. Do impacto, do retorno, do reconhecimento, da capacidade. Já ando há uns tempos a questionar algumas coisas, e este fds não vai ser boa altura para o fazer, seguramente. Pudéssemos nós controlar tudo, conseguíssemos seleccionar o que entra ou não. Deus sabe para controlar o que sai...
E tudo acaba como sempre tem acabado, olho para trás e vejo a minha filha a brincar aos cães com o do meio e o mais pequeno a gargalhar ao som dum clássico da disney: que se lixe, nem penses muito, precisas de tudo, cá continuamos.
Ligam de casa, a máquina de café não funciona, o trabalho empilha, os papeis espalham-se e ficam em standby. E depois parece qualquer coisa do estilo carrossel, em que cai o leão e depois vai o cavalo, a chávena, o boi e o piriquito! Cai tudo atrás e assim se adivinha uma semana de merda.
Ficamos passivos porque o poder não é nosso, ouvimos os recados e passamos as mensagens. Lixa-se sempre o mensageiro, já se sabe. Miscommunication é um problema grave, seja em que for. Depois vem o resto da semana, vagarosa, chata e pesada. Andamos como podemos. Pedimos favores e cobramos outros tantos.
Somos constantemente avaliados, ficamos perdidos porque já não sabemos quem avalia. Ficamos frustrados com os resultados, damos pulinhos e tomamos café sobre as pequenas vitórias.
Tiramos um tempo, saímos, arejamos, voltamos e pimbas, toma lá mais uma chicotada! Chovem emails, telefones, papéis por todo o lado, e eu de tacões, qual parva?!
Chegamos a quarta e pensamos que já faltou mais, e já quase que podemos mandar tudo à fava. Não podemos.
Tudo se repete, tudo continua, tudo fervilha... a predisposição não ajuda, mas caramba, haja alguma piedade... olho para as pessoas com olhos atentos e parecem mudas, tipo filme, não ouvi nada. Automatizo um bocado e peço: manda-me um email, posso esquecer-me... God! Eu? Esquecer-me?! estou podre ou velha, não estou em mim... ou estou?
Chega sexta e o terror que às vezes tenho do fim de semana ganha uma tonalidade diferente. Adivinho um fim de semana de introspecção, de auto-avaliação, de ponderação de tudo o que faço. Do impacto, do retorno, do reconhecimento, da capacidade. Já ando há uns tempos a questionar algumas coisas, e este fds não vai ser boa altura para o fazer, seguramente. Pudéssemos nós controlar tudo, conseguíssemos seleccionar o que entra ou não. Deus sabe para controlar o que sai...
E tudo acaba como sempre tem acabado, olho para trás e vejo a minha filha a brincar aos cães com o do meio e o mais pequeno a gargalhar ao som dum clássico da disney: que se lixe, nem penses muito, precisas de tudo, cá continuamos.
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