das emoções
Que as mulheres são diferentes dos homens não será novidade para ninguém. Eles são melhores numas coisas e nós noutras. Vivemos todos conformados com isso, mas quando toca a emoções, acho que temos ainda muito para discutir e andar.
Somos tão tão unbalanced... Nós, mulheres, damo-nos muito, atiramos-nos com o peso todo do corpo e da alma e esperamos claramente o mesmo do receptor. Não o sinto mal intencionado ao estilo de quem espera algo em troca, mas sim genuinamente intrínseco a nós, não temos como evitá-lo. Não acredito em não-românticas, tal como não acredito em machos-latinos. Acredito sim que nos sentimos presos por qualquer coisa que não nos deixa ir mais longe, dizer mais, ficar mais, olhar mais. Vivemos reprimidos por nós mesmos e às vezes isso chateia-me.
Hoje na estação de comboio estavam a dar abraços e eu tive um abraço. Soube bem.
Como é que nos é constantemente pedido tanto amor, tanta dedicação, tanta coisa! e depois quando damos é um ai que demos demais?... brincamos constantemente com nós mesmos, iludidos de que controlamos a cena toda, damos um passinhos pequenos, roubamos beijos à pressa, andamos num constante flirting daquilo que achamos que já temos conquistado, trincamos os lábios para não dizer nada despropositado... porque precisamos de ouvir, de sentir, sem timing, sem vergonha. Precisamos que nos sussurrem aos ouvido, que o ponham por escrito numa mensagem, que o assumam em qualquer lado. Precisamos que troquem connosco um olhar que quem veja perceba que não é preciso dizer mais nada. Não é má vontade, acho que a maioria de nós preferia não precisar de nada disto. Ser muito mais racional e não perder 5 minutos a pensar no que fazia e acontecia se o seu homem estivesse ali ( e às vezes estão mesmo). Os nossos devaneios surgem nas situações mais estúpidas, não os conseguimos fechar e temos claramente vergonha de exprimir. Imagine-se o complicado que isto é...
E sorte a nossa que os putos ainda tem neles aquela maravilha daquele amor incondicional e despreocupado!
Leio nas entrelinhas de fóruns, revistas, desabafos que todas queremos mais expressão nas nossas vidas. E estranho que se fale tão pouco disso, suponho que seja alguma vergonha ou pior, que seja pura conformação de que tudo está como deve estar. Mas eu cá acho que não...
Queremos mais arrebatamento, mais espontaneidade e menos controlo de tudo. Não pedimos elogios sonantes, não queremos ramos de flores nem jóias em ocasiões especiais. Queremos um beijo mais longo quando chegam a casa, queremos a vossa mão firme na nossa nuca, queremos aquela cena de filme de dançar juntinhos, só porque sim. Queremos que nos queiram sem acanhamentos ou então que nos deixem pegar em vocês pelo pescoço e pormos-nos em bicos de pés, deixem-se ir quando vos puxarmos sem nos perguntarem: o que é que te deu?
Os nossos dias já são questionados em tanta coisa, já temos que provar tanta coisa, já temos que correr por tanta coisa que nos podiam dar o gostinho de serem mais fáceis de encantar... Se estiverem numa de serem machos-latinos ou se tiverem uma não-romântica, adaptem-se!
Somos tão tão unbalanced... Nós, mulheres, damo-nos muito, atiramos-nos com o peso todo do corpo e da alma e esperamos claramente o mesmo do receptor. Não o sinto mal intencionado ao estilo de quem espera algo em troca, mas sim genuinamente intrínseco a nós, não temos como evitá-lo. Não acredito em não-românticas, tal como não acredito em machos-latinos. Acredito sim que nos sentimos presos por qualquer coisa que não nos deixa ir mais longe, dizer mais, ficar mais, olhar mais. Vivemos reprimidos por nós mesmos e às vezes isso chateia-me.
Hoje na estação de comboio estavam a dar abraços e eu tive um abraço. Soube bem.
Como é que nos é constantemente pedido tanto amor, tanta dedicação, tanta coisa! e depois quando damos é um ai que demos demais?... brincamos constantemente com nós mesmos, iludidos de que controlamos a cena toda, damos um passinhos pequenos, roubamos beijos à pressa, andamos num constante flirting daquilo que achamos que já temos conquistado, trincamos os lábios para não dizer nada despropositado... porque precisamos de ouvir, de sentir, sem timing, sem vergonha. Precisamos que nos sussurrem aos ouvido, que o ponham por escrito numa mensagem, que o assumam em qualquer lado. Precisamos que troquem connosco um olhar que quem veja perceba que não é preciso dizer mais nada. Não é má vontade, acho que a maioria de nós preferia não precisar de nada disto. Ser muito mais racional e não perder 5 minutos a pensar no que fazia e acontecia se o seu homem estivesse ali ( e às vezes estão mesmo). Os nossos devaneios surgem nas situações mais estúpidas, não os conseguimos fechar e temos claramente vergonha de exprimir. Imagine-se o complicado que isto é...
E sorte a nossa que os putos ainda tem neles aquela maravilha daquele amor incondicional e despreocupado!
Leio nas entrelinhas de fóruns, revistas, desabafos que todas queremos mais expressão nas nossas vidas. E estranho que se fale tão pouco disso, suponho que seja alguma vergonha ou pior, que seja pura conformação de que tudo está como deve estar. Mas eu cá acho que não...
Queremos mais arrebatamento, mais espontaneidade e menos controlo de tudo. Não pedimos elogios sonantes, não queremos ramos de flores nem jóias em ocasiões especiais. Queremos um beijo mais longo quando chegam a casa, queremos a vossa mão firme na nossa nuca, queremos aquela cena de filme de dançar juntinhos, só porque sim. Queremos que nos queiram sem acanhamentos ou então que nos deixem pegar em vocês pelo pescoço e pormos-nos em bicos de pés, deixem-se ir quando vos puxarmos sem nos perguntarem: o que é que te deu?
Os nossos dias já são questionados em tanta coisa, já temos que provar tanta coisa, já temos que correr por tanta coisa que nos podiam dar o gostinho de serem mais fáceis de encantar... Se estiverem numa de serem machos-latinos ou se tiverem uma não-romântica, adaptem-se!
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