dos meus filhos
Tive o meu primeiro afilhado em 2001, depois passaram-se muitos anos sem ter mais nenhum a não ser os emprestados. Penso que na altura, por mais babada que estivesse, não percebia bem tudo isto de amadrinhar crianças. Se calhar era dar presentes melhores e ficar com eles se os pais morressem ou levá-los à Missa. Uma ideia um bocado primitiva, eu sei... Tudo começou a fazer mais sentido quando o T. começou a chamar-me Madrinha.
Os anos passaram e chegou a altura de escolher os padrinhos dos meus filhos. Aí comecei a perceber um bocado melhor este esquema. E o esquema vai além da família porque percebemos que ser padrinho é grande, é maior que ser tio, é ser amigo dos Pais. E tudo o resto vem atrás...
A L. deu-me um ramo de papel que os irmãos improvisaram num Domingo de Ramos ainda estava ela para nascer, e eu chorei. A G. deu-me um presente especial no Natal e viu-me mal nasceu e chorou. Foi o único bébé que alguma vez vi no hospital ainda. Hoje, Domingo de Ramos recebo a missiva mais querida do Porto e volto a chorar. Fui escolhida por tenho sempre doces, grito muito mas sou muito amiga dos pais. É verdade, de longa data. Termina a perguntar se aceito esta responsabilidade tão grande?
Aceito sim meu querido. Vou gritar contigo como grito com os meus outros seis filhos, vou querer para ti o que quero para eles e vou cuidar de ti como tento cuidar deles, sem tirar nem pôr. Vais ter o melhor e o pior de mim, vou encher-te de beijos e em alguma altura vou dar-te uma palmada. Vou fazer cara de má mas também te vou piscar o olho. Vou-te contar histórias hilariantes e exclusivas da tua Mãe. E vou ter um stock de doces só para ti, ou amendoins se preferires.
Podes vir descansado, estou do lado de cá à tua espera. Até quarta!
Os anos passaram e chegou a altura de escolher os padrinhos dos meus filhos. Aí comecei a perceber um bocado melhor este esquema. E o esquema vai além da família porque percebemos que ser padrinho é grande, é maior que ser tio, é ser amigo dos Pais. E tudo o resto vem atrás...
A L. deu-me um ramo de papel que os irmãos improvisaram num Domingo de Ramos ainda estava ela para nascer, e eu chorei. A G. deu-me um presente especial no Natal e viu-me mal nasceu e chorou. Foi o único bébé que alguma vez vi no hospital ainda. Hoje, Domingo de Ramos recebo a missiva mais querida do Porto e volto a chorar. Fui escolhida por tenho sempre doces, grito muito mas sou muito amiga dos pais. É verdade, de longa data. Termina a perguntar se aceito esta responsabilidade tão grande?
Aceito sim meu querido. Vou gritar contigo como grito com os meus outros seis filhos, vou querer para ti o que quero para eles e vou cuidar de ti como tento cuidar deles, sem tirar nem pôr. Vais ter o melhor e o pior de mim, vou encher-te de beijos e em alguma altura vou dar-te uma palmada. Vou fazer cara de má mas também te vou piscar o olho. Vou-te contar histórias hilariantes e exclusivas da tua Mãe. E vou ter um stock de doces só para ti, ou amendoins se preferires.
Podes vir descansado, estou do lado de cá à tua espera. Até quarta!
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