do café

Se a minha vida tivesse um sabor, era a café. 
Surpreendentemente não seria chocolate ou arroz ou mostarda, coisas que como alarvemente, seria café. Tirem-me tudo, mas não me tirem o café.
O dia começa com café e só sentir o cheiro que vem do andar de cima faz-me sair da cama menos mal. Se não for fresco é aquecido, tanto me dá... depois meto-me no carro e venho à procura de trocos para o próximo café. Já se sabe que fica tudo lixado se a máquina não funciona
E depois começam os pequenos meetings, em que o café é sempre o mote. E eu deixo-me ir.
Agora já me vou controlando e intercalo com descafeinados não vá um dia perder o sono, mas esse dia nunca veio e um dia destes perco o medo! 
Eu gosto é do sabor, acho sempre que ser café ou descafeinado não faz diferença. Só não tolero é misturas: então essa de leite no café mata-me! Deêm-me um copo de leite e uma chávena de café: bebo cada um no seu.

#tomcoffee
Há muitos anos, achava o meu amoroso namorado que eu tomavava café a mais e tentei desistir, parar, tomar menos. Ia morrendo. O síndrome de abstinência foi tanto ou tão pouco que tive enxaquecas de morrer... lembro-me de chegar a faltar (eu?!) ao trabalho por causa de uma dor de cabeça! Até que me caiu a ficha: a culpa é do café. E retomei esta amorosa e dependente relação que tenho com ele.
Com o expresso, com o americano, com o descafeinado, com o abatanado, com o shot ou com o quase frio porque quase que me esquecia que o tinha tirado. Sou uma galdéria, dou-me com todos. Sou uma puritana porque recuso qualquer mistura. 
Mas eis que descubro - porque o meu preferido não é só um! - that I'm serious and focused, I'm calm and conscious, practical and hard-working, friendly and adaptive - e às vezes, imagine-se! - enthusiastic but obsessive... 



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