da pausa

Da pausa que faço das férias. Do regresso a Lx uma semana para trabalhar e depois voltar para a praia. A semana passada foi tempo de matar saudades. De rever os meus filhos que não via há 2 semanas. Apertá-los com força.
Não precisavam sequer disso, foram mimados, alimentados, escovados e lavados, educados como sempre. Ter família ou que tal é priceless! E mesmo que fosse para estragá-los durante 4 semanas eu não podia estar mais grata.



O L. percebeu pela primeira vez o que é estar fora de casa... Não lhe incomodou por demais estar longe de nós, mas este ano a ânsia de regressar a casa era hilariante quando não desesperante! Desde o momento em que acordou lá no norte até estarmos enfiados na A1 repetiu vezes sem conta se já estávamos em isaboa, se a nossa casa ainda existia e se estava tudo lá... morreu de saudades! Ontem, era uma da manhã quando chegámos e isso não o impediu de dar uma voltinha de reconhecimento pela casa, ver em cima e em baixo, dentro das gavetas e num ou outro armário se estava tudo OK. Acho mesmo que deu beijinhos na almofada antes de adormecer!

Eu percebo este sentimento, sou totalmente solidária. Férias é bom, mas há sempre um momento de viragem em que trocávamos a praia pela nossa cama, a piscina pelo nosso chuveiro, a pen da net pela wi-fi em casa. É bom estar em casa e foi muito bom saber que os nossos filhos também o acham...

A X. seguiu mais para sul para continuar a borga, só miúdas, sempre a rockar de certeza! O B. está em pulgas com os anos que se aproximam, quer é jogar matrecos e iPad e tanto lhe dá onde... está sempre porreiro em qualquer lado! O A. continua de cabeça enfiada nos livros e só tenho que ter a certeza de que bebe água e tem protector e de que ninguém o chateia muito...

As férias vão voltar, falta o outro lado e os amigos! Mais primos, mais correrias, mais amassos, mais mergulhos e escaldões! Mais fitas de que não querem comer salada ou o desespero de tirar a areia dos cabelos... e eles, nós, vamos amar tudo de novo, como se ainda não tivessemos tido nada!

Menosprezo sempre o quanto gosto de estar out, fora, inalcançável. Fechar a agendar, pifar o tlm de vez, perder os contactos... fui.


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