da política

Se calhar eu devia preocupar-me. Se calhar devia, no mínimo, interessar-me, mas eu desisto: não percebo puto do que se passa, já não sei a quantas andamos... e acho honestamente que, como em muitas outras coisas, não fará grande diferença o que eu penso.
Ando preocupada com outras coisas, cagativas se calhar, mas que são os meus dias. Os meus filhos, a minha família, o meu trabalho, as minhas iniciativas, as minhas campanhas, o que é meu, só para variar. E até sou do estilo dos que pegam os problemas dos outros e os fazem seus, mas desta vez não saberia sequer por onde começar... está confuso demais!

O ritmo dos dias é o que é, segundas e terças são para esquecer, às quartas folgo um bocado mais, mas depois acelero tudo outra vez, ponho o chapéu de motorista, a paciência de secretária, e tudo continua. Só de pensar que tenho que me lembrar do que há-de ser o jantar já me tira a cabeça da política, não preciso de me esforçar muito (mas depois lembro-me que não se trata de política, mas sim da minha República e aí penso que me devia preocupar...)  Já sei que mais daqui a um bocado, depois de ventilar aqui e trabalhar mais um bocado, vou ao FB e está lá tudo, toda a gente ventila em alguma altura!
Se nem aí for espero pelo A. para trocar umas ideias ou então deito os miúdos e vejo telejornal. Neste momento não tenho pressa de mais nada, o que tiver que ser há-de ser. Um dia formo uma opinião que seja mais audível do que um voto. Para já vou deitar os miúdos.

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