do natal'17
não é má vontade, não é má educação, não é moda. é mesmo estar cada vez mais farta do natal. todos os anos tenho o mesmo queixume, as mesmas correrias, o mesmo desagrado em ter que passar a época toda desavessa, toda ao contrário do que se quer: presença.
aos poucos vou esvaziando a casa do que não interessa e logo de seguida entram sacos e saquinhos e tudo o que pouco interessa invade-nos de novo... e novamente a pressa dos dias e urgência dos afazeres. o natal já não é calmaria, já não é sossego nem tão pouco alegria. não sei se é só a minha perspectiva que muda, mas mudou garantidamente da minha infância para agora.
sei que quando me subir o cheiro da roupa velha e da aletria eu recupero e penso que afinal ainda gosto do natal, mas até lá só penso nos 650 km e muitos euros de viagens, nas listas do que tenho que dar, na imaginação ou lembrança do que querem. nas boas intenções que tinha para 2017 e que foram ficando por cumprir, naqueles que perdemos, naqueles que se perderam. preciso do abraço da chegada, aquele de braços abertos e depois muito apertados, para sentir que de facto é Natal.
lá em casa já conseguimos reduzir os presentes só para as crianças, mas se alguém perguntar o que eu quero, digam que quero paz, saúde e pouco mais.
aos poucos vou esvaziando a casa do que não interessa e logo de seguida entram sacos e saquinhos e tudo o que pouco interessa invade-nos de novo... e novamente a pressa dos dias e urgência dos afazeres. o natal já não é calmaria, já não é sossego nem tão pouco alegria. não sei se é só a minha perspectiva que muda, mas mudou garantidamente da minha infância para agora.
sei que quando me subir o cheiro da roupa velha e da aletria eu recupero e penso que afinal ainda gosto do natal, mas até lá só penso nos 650 km e muitos euros de viagens, nas listas do que tenho que dar, na imaginação ou lembrança do que querem. nas boas intenções que tinha para 2017 e que foram ficando por cumprir, naqueles que perdemos, naqueles que se perderam. preciso do abraço da chegada, aquele de braços abertos e depois muito apertados, para sentir que de facto é Natal.
lá em casa já conseguimos reduzir os presentes só para as crianças, mas se alguém perguntar o que eu quero, digam que quero paz, saúde e pouco mais.
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