da independência
1 de dezembro: esta data relembra a ação de nobres portugueses, que a neste dia em 1640 invadiram o Paço Real e mataram Miguel de Vasconcelos, o representante da Espanha em Lisboa, aclamando D. João, duque de Bragança, como rei de Portugal. A Restauração da Independência foi o culminar de um período de grande descontentamento por parte da população portuguesa.
em dia da independência levei-os ao mar comigo. não tenho muito que lhes ensine, vem tudo nos livros ou alguém sabe melhor que eu. e há sempre a net e o google e as empoeiradas enciclopédias se tudo o mais falhasse. por isso faço o melhor que sei com o pouco que sou, ensino-os a sentir, seja o frio seja a ousadia, seja independência das caixas e formatos e convenções onde estamos constantemente embalados. se está frio? está pois, é dezembro e o natal é daqui a 2 dias. se é inconsciente? talvez, mas andaram o ano todo a fugir de um maldito vírus, com sucesso, não há-de ser o mergulho no mar que nos trama agora na recta final.
não gosto dos clichês dos mergulhos em ano novo ou batismos ou o raio a quatro... gosto do impulso, talvez incauto, mas inconsequente. e por isso ensino-lhes a ceder a isso, a fazer o que é bom e sabe bem sem pensar na utilidade do acto ou em que estação do ano estamos, se não temos fato de banho ou depilação feita. dentro de água aprendem a tolerar o frio e a apreciar o sol quando saem, a aperfeiçoar os mergulhos de cabeça, a boiar e a deixar-se ir... e de tanta coisa que constantemente se queixam (da má cobertura da wifi, de peixe assado, dos kispos e TPCs...) disto não ouvi um único lamento, só uma alegria genuína, que me vai ensinando a ser melhor mãe. e por isso jantámos gelados e waffles. haja insanidade indepedência total.
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