do stitious
i am not superstitious
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desta cena pandémica que nos dá o tempo que preferíamos não ter para pensar no que não devemos, pensei num outro dado estatístico curioso: quanto menos tenho ou quero dizer, mais publico. serei talvez só eu neste fenómeno parvo, mas pronto, alinha com o resto do material...
é como se uma fotografia me levasse palavras da boca ou como se um vídeo parvo em slow motion me desse a sensação de, de facto, ter dançado feliz ou ter mergulhado naquela onda. um bocado no seguimento do ritual de cortar legumes e colar post-its a darem-me a ilusão de que tenho tudo figured out e organizado.
não tenho, mas achar que sim pode ser que ajude.
achei que janeiro fosse o meu pior, mas fevereiro tem sido um mês ineditamente difícil. sinto a cabeça quadrada e cheia de areia, os boomerang fazem-me mais dor de cabeça e os apitos das máquinas sobem o volume do zumbido no ouvido. tenho que pendurar a roupa devagar e tirar os pratos da máquina a despacito... e interrompo-me constantemente sem perceber porquê e tento re-encontrar-me sentada na mesma cadeira onde me perdi. hei-de procurar uma definição para este estado, mas estive o dia todo com o 'stitious' na cabeça. vou assumir que é isso, que hoje já não tenho cabeça para mais.
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but i am a little stitious
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