da parentalidade (ainda e sempre)

tenho pensado muito na maternidade, na parentalidade, se estamos a fazer isto bem.

o que li há 16 anos já não me ajuda porque eles chegam aos 15 anos e as questões são mais profundas que cocós moles ou os primeiros dentes ou mesmo birras. fiz um curso online, também há muitos anos, que era qualquer coisa como 'berra-me baixinho'. porque eu sou de temperamento terrível e sei disso e sei que não quero deixar isso de herança. trago ainda comigo o curso. tenho as minhas fúrias, mas não ando aos berros - esforço-me e contrario-me muito para ser da calma - para os confrontar, exigir, consolar e educar em modo pacífico. Tenho esperança que isso lhes dê também mais confiança e conforto para virem ter connosco se precisarem e sem precisarem. 

do que vou lendo, percebo que o que me leva a ser uma boa mãe difere pouco dos que usamos para ser boas pessoas. e isso é o que mais quero.  e tento, mesmo nos dias em que acho que fiz tudo mal... 

eis um copianço: 

~ regular as próprias emoções é o trabalho mais difícil e importante dos pais;
~ manter expectativas realistas e adequadas à idade pode poupar-nos de imensa frustração, stress e preocupação;
~ uma criança que age (não soa tão claro como acts out) precisa de limites, empatia e orientação - não de crítica, controle e vergonha;
~ quando as crianças se sentem ligadas, aceites e apreciadas, elas portam-se melhor;
~ parentalidade tem tudo a ver com progresso, não com perfeição

~ regulating my own emotions is the hardest and most important work of parenting;

~ holding realistic, age appropriate expectations can save us much frustration, stress and worry;

~ a child who acts out need boundaries, empathy and guidance - not criticism, control and shame;

~ when children feel connected, accepted and appreciated, they behave better;

~ parenting is all about progress, not perfection